Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fonte, Gabriella Florêncio de Abreu Gonçalves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31469
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Resumo: |
O fogo como vilão dos patrimônios culturais edificados não é novidade, mas a forma como os sinistros são percebidos pela sociedade precisa se modificar. Os debates acerca dos incêndios que ocorrem nesses espaços acontecem de forma cíclica, bem como seus eventos, por meio de uma triste sequência presumível, composta inicialmente pelo evento trágico, seguido por uma grande comoção, chegando à necessidade de uma explicação causal e culpabilidade. Inegavelmente, esta pesquisa encontra-se presente neste processo recorrente, mais precisamente na terceira etapa, da explicação causal/ culpabilidade, que busca compreender o evento e formas de evitá-lo. O Rio de Janeiro e sua região metropolitana possuem um histórico de incêndios, dos quais muitos já não fazem parte da memória coletiva da maior parte da população. Mantendo essa postura, de região que foi palco de sinistros recentes, a torna um recorte físico relevante como estudo de caso para a abordagem na qual se tem interesse nesta dissertação. A proposta de abordagem dessa dissertação é discorrer sobre esses incêndios de bens edificados patrimoniais do Rio de Janeiro e sua região metropolitana, e demonstrar através de exemplos antigos e recentes como a sua reincidência é mais frequente do que a população o percebe. Para tal, a perspectiva adotada é na assimilação da relação de apagamento das memórias do ocorrido em contraponto ao avivamento dos fatos, com a possível hipótese de compreender se, no caso do avivamento, a marcação deste momento atua como um sistema coletivo e social de prevenção para novos episódios. O objetivo desse estudo é debater e analisar como é a relação das edificações protegidas, em nível estadual e federal, após a ocorrência do incêndio, compreender como a sociedade se impacta ao longo do tempo por essas tragédias. Com a eventual possibilidade de entender o porquê nos processos de restauro de determinados patrimônios culturais se decide por apagar o ocorrido, ao passo que outros casos se decidem marcar o acontecimento durante o processo de recuperação do bem. Nesse sentido, buscou-se através dos registros da mídia jornalística criar um quadro de reincidência de sinistros nos bens culturais edificados existentes no recorte, além de compreender toda a relação de preservar a memória do fogo em contraposição a relação de memória anterior a ele. |