Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Armando Nogueira da Gama Lamela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34496
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é analisar o impacto da liberalização da conta de capitais sobre a taxa de juros da política monetária, a expectativa em relação à essa taxa, e a taxa de juros de longo prazo. O aumento da mobilidade de capitais traz uma maior restrição à discricionariedade e sinaliza maior comprometimento à condução da política monetária de modo responsável, o que gera efeitos não negligenciáveis sobre o principal instrumento desta política econômica. Em especial para países emergentes, a política monetária é relevante para também acomodar choques externos que geram pressões inflacionárias. Para estimações em séries de tempo mensais sobre a economia brasileira entre janeiro de 2003 e 2017, foi considerada entre as variáveis a construção de duas medidas de liberalização de conta de capitais, uma de jure e outra de facto. Os resultados sugerem que o aumento da abertura financeira de facto e o relaxamento dos controles de capitais de jure foram medidas significativas para a redução tanto da taxa de juros da política monetária, como a suas expectativas, e a taxa de juros de longo prazo, o que podem ser úteis para a obtenção de política monetária com menores taxas de juros e melhor saúde macroeconômica. |