O decurso do sensorialismo na narrativa de Roberto Drummond

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Duque, Miriam Delgado Senra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7743
Resumo: Analisou-se neste estudo o emprego da linguagem voltada ao sensorial, o sensorialismo, nos romances, Sangue de Coca-Cola, Hilda Furacão e O cheiro de Deus do autor Roberto Drummond. O sensorialismo concebe variadas conotações voltadas ao cenestésico, construindo sensações geradoras de emoção, prazer ou asco, em que o estímulo do corpo tenta alcançar o psicológico do leitor, como detectado na escrita desses romances, Tem-se, no primeiro capítulo, a apreciação de textos produzidos em momentos distintos e por diversos autores da Literatura Brasileira que possuem características sensoriais e que funcionaram como comparativo ao sensorialismo drummondiano. Apresenta-se, posteriormente, a trajetória literária do autor, iniciada na década de 1970, fortemente motivado pela Arte Pop e pelo período de repressão militar no Brasil, onde o emprego da linguagem voltada ao sensorial funcionou como artifício no romance Sangue de Coca-Cola, símbolo da Literatura Pop. O terceiro capítulo conduz ao romance Hilda Furacão, pautado na construção de lembranças referentes à vivência jornalística do autor, apresentando também o sensualismo, transmitido pelo sensorial na composição dos personagens, principalmente os protagonistas, Hilda e Malthus. O último romance do autor, O cheiro de Deus, encerra os estudos da linguagem voltada ao sensorial, onde se constatou a sublimação dos sentidos diante da cegueira, que evoca a busca pelo cheiro divino