Escravos da religião: família e comunidade nas propriedades beneditinas no Recôncavo da Guanabara (1817-1857)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Franco, Vitor Hugo Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28186
Resumo: Esta dissertação analisa as relações familiares e comunitárias dos escravos da Ordem de São Bento - também conhecidos como Escravos da Religião – alocados na Fazenda São Bento de Iguassú, no Recôncavo da Guanabara (Rio de Janeiro), na primeira metade do século XIX. Embora vivessem em um cenário de extrema exploração e violência, esses africanos e afro-brasileiros escravizados estabeleceram por meio do casamento, compadrio, e da participação na Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, laços fundamentais para sua sobrevivência no mundo do cativeiro. Em que medida, Escravidão e Religião influenciaram a experiência de vida dessas pessoas escravizadas? Quais as expectativas que os monges-senhores e cativos tinham com a família escrava? Para responder a essas e outras questões, utilizei uma gama variada de fontes, como registros paroquiais, inventários, testamentos, jornais. Para tanto empreguei duas abordagens, a do método de “ligação nominativa de fontes”, já consagrado pela História demográfica, conjugado a História social na sua vertente micro-histórica.