Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Paula Esteban do Valle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32845
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Resumo: |
O objetivo desta tese é mensurar o impacto gerado pelo processo de internacionalização de firmas brasileiras na sua capacidade inovadora em relação às firmas que não se internacionalizaram. A estratégia de crescimento da firma passa de um modelo de desenvolvimento de competências interno – na firma e no seu país de origem – para um modelo de captura também no exterior. O desenvolvimento das capacidades é específico à firma e restrito pela estrutura institucional do país onde realiza suas atividades. Isto é, os ativos específicos de propriedade de qualquer firma no início do seu processo de internacionalização ainda são em função dos ativos específicos locacionais do seu país de origem. Ao acessar o mercado internacional, as FMNs constituem um canal de transferência de conhecimento entre fronteiras. Foram mensurados dois canais da transmissão do conhecimento internacional e que, potencialmente, impactam no desempenho inovador das FMNs brasileiras. O primeiro canal ocorre pelo processo de internacionalização da firma. Essa hipótese é testada utilizando os microdados da PINTEC/IBGE e uma base das FMNs brasileiras. As características das FMNs brasileiras as diferenciam das demais firmas do país. Os resultados apontam que para as firmas brasileiras se internacionalizarem precisam já ter desenvolvido inovações organizacionais e de marketing como condição prévia para a operação internacional e que a internacionalização impacta positivamente no grau de inovação dessas grandes firmas através do desenvolvimento de competências mais complexas. O processo de internacionalização é limitado a poucas firmas e teve como efeito o reforço da concentração do conhecimento nas firmas internacionalizadas. O segundo canal é a transmissão do conhecimento expresso nas inovações tecnológicas e mensurado pelas análises de citações de patentes. Os resultados evidenciam que o centro do desenvolvimento tecnológico do Brasil está nas suas competências doméstica. No entanto, as firmas internacionalizadas tecnologicamente acessam maior fluxo de conhecimento no país hospedeiro do que o esperado pela distribuição espacial do campo tecnológico. Ainda que o processo tenha sido limitado, a internacionalização pode significar o primeiro passo na direção de uma estratégia aproximação da fronteira tecnológica dos PDs, pelo menos em indústrias e tecnologias específicas. |