Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Reigoto, Luhan Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34648
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Resumo: |
O objetivo principal desta dissertação é analisar a política econômica do governo Dutra (1946-1951). Para tal, é necessário um olhar sobre o cenário internacional do imediato pós-guerra, marcado pela eclosão da Guerra Fria e pela vigência dos Acordos de Bretton Woods. A política econômica externa da administração Dutra foi guiada por uma forte esperança de ajuda estadunidense e grande entrada de capitais estrangeiros, que não se verificou na prática devido às peculiaridades do contexto internacional, não compreendi- das pelos gestores da política externa brasileira. A política externa liberalizante adotada teve como resultado a crise cambial de 1947, que levou o país a impor controles sobre as importações visando amenizar a situação das contas externas. Além de auxiliar na melho- ria do saldo do balanço de pagamentos, o controle de importações deu grande estímulo ao setor industrial por meio do processo de substituição de importações, visto que o con- trole priorizava as importações de bens de capital e produtos intermediários em detri- mento dos bens de consumo, fomentado o crescimento e desenvolvimento do setor. Por sua vez, a política econômica interna se baseou no combate à inflação, diagnosticada pe- los gestores da política interna como decorrente de excesso de demanda, a partir de polí- ticas fiscal e monetária contracionistas, como redução do déficit público e controle da oferta de moeda. Esta política foi efetiva em diminuir a inflação e perdurou até meados de 1949, quando passou a sofrer críticas do setor produtivo brasileiro pela escassez de crédito na economia, culminando na troca do comando da política interna. A nova diretriz da política interna visava atender às necessidades do país, promovendo expansão dos gas- tos públicos, da oferta monetária e do crédito, alimentando ainda mais o crescimento e desenvolvimento do setor industrial, logo, da economia brasileira como um todo. |