Participação induzida na Gestão da Saúde: a experiência da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Louredo, Fernanda de Souza Gusmão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8775
Resumo: A construção e mobilização social que deu origem ao SUS é fruto de um projeto de democracia voltado para um maior envolvimento da sociedade no processo de construção das políticas públicas na saúde. Nesse contexto, a participação cidadã foi decisiva, já que conseguiu que a saúde fosse considerada, ao mesmo tempo, uma política de Estado e um direito do cidadão. Para consolidar essas conquistas assegurar políticas que reflitam seus interesses é preciso se envolver. Todavia, a participação não é algo acessível facilmente. É necessário o impulsionamento de grupos para conquistarem esse espaço. Uma maneira de envolve-los seria a partir da indução da participação pela ação do Estado através de instituições criadas com esse propósito. Neste contexto, foi criada a Secretaria de Gestão Participativa, com o intuito de pensar e analisar os impasses e os avanços das áreas de interesse associadas à implementação do Sistema Único de Saúde. Este trabalho busca averiguar a intervenção social na gestão de políticas públicas fomentada pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP) do Ministério da Saúde como um instrumento criado pelo governo para estimular a participação. Ao observar as ações da secretaria por meio dos relatórios de gestão anual e as entrevistas concedidas por seus ex-servidores, servidores e alguns profissionais e acadêmicos alinhados com o tema, percebeu-se que a política pública que insere a participação na saúde, para além da sua institucionalização, é bastante influenciada pelo governo vigente