Funções semântico-pragmáticas das construções conformativas oracionais: uma análise centrada no uso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Myllena Paiva Pinto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9993
Resumo: Este trabalho tem como objetivo detectar os padrões funcionais desempenhados pelas construções conformativas oracionais (CCOs). Em termos formais, pode-se representar a CCO da seguinte maneira: {[SC][SM]}, ou seja, {[segmento conformativo] + [segmento matriz]}. A análise se dá com base em pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso (LFCU), que se origina da apropriação de alguns postulados da Linguística Cognitiva por parte da Linguística Funcional. De acordo com os postulados da LFCU, a gramática de uma língua é produto da interação de fatores sociais, cognitivos e internos à língua. Aqui, toma-se o conceito de construção (GOLDBERG, 1995; TRAUGOTT e TROUSDALE, 2013) que abrange desde unidades simples, como morfemas, até unidades complexas, como se propõe aqui para os tradicionais períodos compostos. Destaca-se também o fato de Croft (2001) afirmar sobre a possibilidade de polissemia de construções: significados podem se originar de outros mais gerais por meio de analogia. Empreendeu-se análise sincrônica em corpus constituído de dados escritos reais, retirados da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho. Exploram-se 48 edições da revista, de onde se detectam 243 tokens de CCOs. Com base na análise desses constructos, evidenciam-se quatro funções semântico-pragmáticas, quais sejam: validadora, referencial, explicativa e atributiva. A ordem da estrutura construcional {[SC][SM]} pode sofrer modificações dependendo da relação funcional que desempenha em determinados contextos. Trata-se de um caso de polissemia construcional, tendo em vista que não se identifica uma contraparte formal específica para cada função descrita