Estudo clínico, angiográfico, de procedimento e polimorfismo: eventos maiores e reestenose após intervenção coronariana percutânea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Andrade, Rosemaria Gomes Dutra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12547
Resumo: FUNDAMENTOS: Há diferenças genéticas entre indivíduos com coronárias normais e coronariopatas. Há fatores de risco clínicos, angiográficos e de procedimento para eventos e reestenose após intervenção coronariana percutânea (ICP). Fatores genéticos poderiam influenciar em eventos e reestenose. OBJETIVOS: Comparar a freqüência genotípica de um grupo de pacientes com coronárias normais submetido a estudo coronariográfico com coronariopatas submetidos à ICP. Avaliar as características clínicas, angiográficas, de procedimento e genéticas (polimorfismos) e evolução com eventos ou reestenose, determinando possíveis fatores de risco. MÉTODOS: Estudo prospectivo não randomizado. Foram incluídos no estudo 182 pacientes submetidos a 221 procedimentos de ICP no período de outubro de 2001 a dezembro de 2007 e 36 pacientes com coronárias normais, pertencentes a sistema de saúde fechado, para avaliação da evolução clínica e dos polimorfismos da ECA D/I e A1166C. RESULTADOS: Foram 182 pacientes, sendo 26,9% (49) do sexo feminino e 73,1% (133) do sexo masculino, com idade de 60,8 ± 10,5 anos, submetidos a 221 procedimentos de ICP. A freqüência do genótipo AT1R dos pacientes submetidos à ICP foi de AA= 74,2% , AC= 23,1% e CC= 2,7% ,sendo diferente e significativa em relação aos controles ( p=0,0026) e a freqüência do genótipo da ECA foi de DD= 44,5%, DI = 38,5% e II = 17%, sendo similar e não significativa em relação aos controles (p=0,3612). Quanto ao número de vasos 51,09% eram uni arteriais, 28,57% bi arteriais e 20,32% tri arteriais. Houve sucesso em 100% dos procedimentos. Foram utilizados 27 stents farmacológicos (SF). O tempo de evolução foi de 22± 11 (2 a 60) meses. Nos grupos com e sem reestenose encontrou-se diâmetro de referência (DR) de 2,81 ± 0,60 mm e 2,80 ± 0,52 mm respectivamente ( p=0,8556) e extensão da lesão (EL) 17,1 ± 6,6 e 15,8 ± 8,8 (p=0,4494). Houve reestenose em 29 (13,48%) dos procedimentos. Em nosso grupo de pacientes, não encontramos associação dos genótipos da ECA e AT1R com aumento do risco de óbito, revascularização, infarto do miocárdio e reestenose após ICP. CONCLUSÕES: Entre normais (n=36) e coronariopatas (n=182) houve diferença significativa quanto à freqüência genotípica do polimorfismo AT1R e não houve para o polimorfismo da ECA. Na população estudada quanto aos procedimentos, não houve diferença entre reestenose clínica comprovada angiograficamente, dados da angiografia quantitativa, uso de stent farmacológico e polimorfismos AT1R e ECA. Na população estudada (procedimentos) não houve diferença entre os polimorfismo AT1R e ECA e sobrevida e sobrevida livre de eventos maiores e reestenose