Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bárbara, Marcelo de Jesus Santa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34564
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Resumo: |
O trabalho está inserido na grande área dos Estudos Estratégicos, na linha Segurança Internacional e Política de Defesa. Na literatura, há uma lacuna sobre a relação entre a abertura do Canal do Panamá em 1914 e seus impactos geopolíticos na política externa dos EUA para a América do Sul, algo ainda relevante para o entendimento do atual papel do Brasil no sistema internacional. Sendo assim, o objetivo geral expressou a caracterização da variável teórica “impactos geopolíticos do canal do Panamá”, demonstrando sua relação com a gênese da Talassocracia dos Estados Unidos da América (EUA). O trabalho está no campo da Pesquisa Qualitativa, utilizando o método de coleta e análise de dados denominado Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Este método é destinado a classificar e categorizar qualquer tipo de conteúdo através de sinais objetivos e subjetivos, a saber, elementos numéricos e verbais. Os principais achados indicam que o Canal foi um objetivo de Estado, uma visão de longa duração embutida na Doutrina Monroe. Ele representou o papel de pivô geográfico da Talassocracia, articulando os espaços “Cisatlântico” e “Transpacífico”. Por conseguinte, a transformação do Caribe em Mediterrâneo Americano expressou a seletividade territorial da Doutrina Monroe em relação à América do Sul, algo defendido por Nicholas Spykman. Essa condição se apresentou como um fato essencial para o entendimento do pensamento de Mario Travassos em relação ao papel geopolítico do Brasil na América do Sul. Isso permite concluir sobre a existência de contrapontos entre o Destino Manifesto dos EUA e o brasileiro, lançando luz sobre a necessidade de construção de uma grande (e duradoura) estratégia de integração capaz de integrar a América do Sul sob a coordenação pacificadora do Brasil. |