Método do Empilhamento Espectral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Claudino, Carlos da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24339
Resumo: O condicionamento é uma prática fundamental e amplamente adotada no tratamento dos dados sísmicos. Além disso, quando aplicado de forma adequada, favorece o aumento de resolução, o que revela informações sobre as estruturas da subsuperfície. A perda de parte do conteúdo de frequência é inerente ao método sísmico e recuperar todo o conteúdo perdido, ainda é um desafio a ser superado. Aumentar a resolução sísmica consiste no emprego de técnicas de filtragem que visam ao aumento do conteúdo de frequências. O uso de tais técnicas deve preservar as relações existentes na distribuição dos eventos sísmicos. A inobservância desse preceito pode ocasionar situações indesejáveis, que variam entre a degradação da razão sinal/ruído e a criação de falsos eventos. Nesta tese é apresentado um método novo para o condicionamento dos dados sísmicos denominado Empilhamento Espectral. A ideia central do método é aumentar o conteúdo de frequência do sinal sísmico e preservar a distribuição dos eventos, através da convolução circular no domínio da frequência. Como aplicação inicial, foi desenvolvido um filtro de nitidez capaz de distinguir camadas mais finas que o critério de Rayleigh, porém limitadas ao critério de Ricker. O Filtro de Nitidez faz uso de uma janela variável baseada nos mínimos locais do valor absoluto de amplitude. Os resultados mostraram que o Filtro de Nitidez mantém a distribuição dos eventos sísmicos, fornecendo uma imagem mais nítida da subsuperfície. O método do Empilhamento Espectral também foi usado em um processo novo de deconvolução. Em sua formulação, a forma de onda registrada no sinal sísmico foi considerada como um pulso Ricker. A partir disso, o sinal sísmico foi modificado, de modo que o pulso sísmico fosse representado por uma função Gaussiana. Isso tornou possível resolver ambiguidades entre os lóbulos laterais e o lóbulo central do pulso sísmico, visto que a função Gaussiana não possui lóbulos laterais. Essa modificação, denominada neste trabalho de Domínio do Empilhamento Espectral, foi aplicada a um modelo de acunhamento, o que permitiu eliminar as interferências causadas pelos lóbulos laterais. Posteriormente, a radicação do espectro de amplitude do sinal sísmico, no Domínio do Empilhamento Espectral, foi usada para criar um algoritmo capaz de aumentar a resolução. Por fim, foi testada a eficácia de cada procedimento em dados sintéticos e reais. Os resultados mostraram ganho de resolução