A interferência de estados emocionais negativos e de demandas cognitivas na memória de trabalho
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/21379 |
Resumo: | Estímulos emocionais tem a habilidade de alterar os estados emocionais internos e, a partir disso, influenciar o processamento cognitivo. Essa influência se dá, primariamente, porque tais estímulos possuem uma importância evolutiva e, por isso, tendem a capturar recursos de processamento, desempenhando, muitas vezes, um papel distrativo em alguma tarefa cognitiva. Manter informações relevantes em foco para executar uma tarefa enquanto inibe estímulos irrelevantes é uma das funções da memória de trabalho. Este trabalho teve como objetivo geral verificar se a indução de um estado emocional negativo poderia influenciar a memória de trabalho. Para tal, utilizou-se da técnica de potencias relacionados a eventos (ERP) para verificar se a capacidade da memória de trabalho, indexada pelo ERP Atividade de Atraso Contralateral (CDA), seria influenciada por um estado emocional negativo. Além disso, a partir de análises de tempo-frequência, objetivou-se também investigar se a assimetria hemisférica da atividade na banda alfa, que está relacionada com a manutenção de itens na memória de trabalho, e no acoplamento entre o córtex frontal e o córtex parieto-occipital são moduladas por um estado emocional negativo e pela quantidade de itens a serem representados na memória de trabalho. Os participantes realizaram uma tarefa de detecção de mudança com dois níveis de dificuldade (memorizar 2 ou 4 itens) precedida de imagens neutras ou negativas. Os resultados mostraram que um estado emocional negativo pode reduzir a capacidade da memória de trabalho. Os participantes com maior traço de ansiedade e com menor habilidade em controlar os pensamentos intrusivos foram os mais influenciados por tal estado emocional. Além disso, os resultados mostraram a já esperada redução de alfa no hemisfério contralateral ao arranjo a ser memorizado em comparação com o hemisfério ipsilateral. Observou-se também maior acoplamento de fase entre os eletrodos frontais e occipitais quando os participantes mantinham quatro itens na memória de trabalho (vs. dois itens) e quando estavam no estado emocional neutro. Esses dados são consistentes com a ideia de que representar mais itens na memória de trabalho requer maior conectividade entre áreas corticais e que um estado emocional negativo é capaz de perturbar a conectividade cortical |