Fórmulas antidemocráticas em terras Luso-Brasileiras: análises em torno do Integralismo Lusitano e da Ação Integralista Brasileira (1914-1937)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cazetta, Felipe Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14419
Resumo: A tese tem como objeto de pesquisa os integralismos lusitano (IL) e brasileiro, e o Nacional Sindicalismo (N/S). Grosso modo, são movimentos que surgiram nas primeiras décadas do século XX que possuem, entre outros mediadores comuns, o corporativismo como projeto de Estado. Foram movimentos que surgiram do conservadorismo antiliberal e como reação à projeção do comunismo como espectro ideológico. Especificamente, o Nacional Sindicalismo e a Ação Integralista Brasileira (AIB) foram influenciados pela estética e ideologia fascista, com o desenvolvimento através da configuração de “movimentos de massas”, embora se constate radicalização entre o grupo do Integralismo Lusitano no pós-Grande Guerra Mundial. Deste modo, o recorte temporal estabelecido se faz no intervalo de 1913, pela organização do Integralismo Lusitano, até 1937, com a interdição formal da AIB. Entre estas duas balizas temporais há o tratamento do Nacional Sindicalismo, que surge entre os fins dos anos 1920 e início da década seguinte. O problema da pesquisa concentra-se sobre na necessidade de compreender como movimentos com características distintas se denominavam integralistas. Diante desta questão, a pesquisa busca estabelecer vínculos e distinções entre estes grupos, no intuito de compreender o que fazia ambos movimentos serem integralistas. É sobre este contato que a pesquisa propõe oferecer colaboração à historiografia ao objeto de estudo, em função das investigações centrarem-se em torno das teorias, doutrinas, aspectos gerais destes grupos estabelecendo o contato entre estes. Quando proposta a observação do diálogo da AIB e com outro movimento ou regime, o debate se faz em ligação frequente com os fascismos, delegando ao esquecimento possíveis fontes de influência alternativas. Neste sentido, a tese propõe abrir novas frentes de pesquisas, diante dos exames em relação ao diálogo entre o IL e N/S, com a AIB