Traço em comum: analisando quadrinhos autobiográficos de mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Falcão, Maria Isabel Franco de Abreu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21950
Resumo: Relatos autobiográficos constituem uma grande parcela das publicações de graphic novels, ou narrativas gráficas. Dentro deste grupo dos quadrinhos autobiográficos, o número de obras de autoria feminina é bastante expressivo, particularmente levando-se em consideração a predominância de homens no universo dos quadrinhos de maneira geral. Esta pesquisa tem como objetivo central analisar o que há, no meio dos quadrinhos, que favorece que tantas mulheres escolham esse formato para relatar suas histórias de vida e o que há, nas narrativas de si, que favorece que tantas quadrinistas escolham esse viés para seus trabalhos. Para tal, realizarei inicialmente uma concisa revisão das teorias acerca da autobiografia, dos quadrinhos e dos estudos de gênero. Em seguida farei uma análise do corpus selecionado, constituído pelas obras Persépolis, de Marjane Satrapi (2000-2003), Fun Home, de Alison Bechdel (2006) e Need More Love, de Aline Kominsky-Crumb (2007), me utilizando da base teórica levantada e atentando para alguns aspectos centrais que permeiam os três livros, como o desenvolvimento das protagonistas, da infância à vida adulta; a sexualidade feminina e a presença gráfica do corpo da personagem na página; e a fragmentação das memórias e a maneira como esse traço se manifesta no meio dos quadrinhos