Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Danielle Mota Fontes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10943
|
Resumo: |
A alergia alimentar consiste em uma reação adversa que ocorre em pessoas susceptíveis quando ingerem alimentos sensibilizantes, sendo uma das causas de inflamação intestinal crônica. O estudo de modelos animais de inflamação da mucosa, na tentativa de desvendar a patogênese das doenças inflamatórias intestinais, tem sido estendido por quase meio século. A resposta imune inapropriada aos alimentos, como ao amendoim, glúten e leite pode estar relacionada à patogênese das doenças celíaca e de Crohn, as quais cursam com má-absorção intestinal. Recentemente, vários estudos têm utilizado a absorção intestinal de D-xilose como ferramenta investigativa na avaliação de problemas de absorção de nutrientes em doenças intestinais. O objetivo do presente estudo experimental consiste em avaliar a absorção intestinal de D-xilose no modelo em ratos de inflamação intestinal crônica antígeno-especifica. Para isto, os animais do grupo experimental foram inoculados com extrato protéico de amendoim antes de serem expostos à dieta desafio, composta exclusivamente de sementes de amendoim in natura, para a indução da reação inflamatória intestinal através da alergia ao amendoim. Nossos resultados mostraram que a inoculação com extrato proteico de amendoim levou a uma produção de maiores títulos de IgG específicos do que no grupo controle (p<0,0001) e estes títulos se correlacionaram positivamente com a alteração inflamatória da morfologia intestinal. Os animais pertencentes ao grupo experimental mostraram uma absorção intestinal de D-xilose menor do que os pertencentes ao grupo controle (p<0,0001). Assim, o uso do teste sérico da D-xilose foi útil para identificar a presença de má-absorção intestinal em nosso modelo de inflamação intestinal crônica em ratos |