Modelando a cavalaria: uma análise da demanda do Santo Graal (século XIII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Neila Matias de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/16659
Resumo: A pesquisa que desenvolvemos no decurso do mestrado aborda a cavalaria, no Ocidente Medieval do século XIII, enquanto instituição militar que foi ganhando no decurso de seu processo de formação contornos crescentemente religiosos. Percebemos que isso foi parte de uma ação da Igreja na tentativa de controlar uma nobreza que se apresentava cada vez mais violenta e sedenta de riquezas; com esse objetivo várias assembléias que culminaram com as instituições da Tregua Dei e Pax Dei foram realizadas com o claro intuito de limitar os excessos da nobreza guerreira. Essa questão está presente nas fontes com as quais trabalhamos, A Demanda do Santo Graal e O Livro da Ordem de Cavalaria, que divulgam valores cristãos a serem seguidos principalmente pelos cavaleiros tão envoltos no pecado. Para isso há vários exemplos sobre o comportamento desses guerreiros, que identificamos e caracterizamos como modelares, seja como um bom exemplo a ser seguido ou um mal a ser evitado. São os modelos extremos, o “bom” e o “mau”, que trataremos aqui, entendendo-os como uma procura da Igreja em domesticar a cavalaria, enquadrá-la nos limites cristãos, imputando àquela instituição uma moral religiosa.