Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Fernanda Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28821
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Resumo: |
A presente dissertação investiga, à luz de teorias sobre a subjetividade lírica e da teoria queer, aliadas ao estudo de literatura, interseções entre as obras de Ana Cristina Cesar e Maria Isabel Iorio, sobretudo no que tange à relação entre poesia, corpo e endereçamento. Da primeira, destacam-se os poemas e prosas poéticas reunidas em Poética (Companhia das Letras, 2013) e os artigos e textos críticos reunidos em Crítica e tradução (Companhia das Letras, 2016); e, da segunda, os livros Em que pensaria se estivesse fugindo (Urutau, 2016) e Aos outros só atiro o meu corpo (Urutau, 2019). Nossa leitura se propõe também a (re)pensar parte da fortuna crítica sobre Ana C., ao mesmo tempo que busca identificar as especificidades da poesia de Iorio. Para tanto, interessa perceber, em primeiro lugar, as diferentes estratégias de endereçamento nessas poéticas: as cartas e e-mails publicados como poemas, os vocativos, as perguntas sem resposta, as epígrafes, as dedicatórias... E, em segundo, compreender como a prática de uma poesia performada na direção do leitor, que com ele conversa, passa pelos afetos, potências e políticas do corpo. Trata-se também de investigar como se apresentam as ambiguidades e hibridizações de gêneros (textual, sexual) e de perceber como as hibridizações formais operadas por essas poéticas, ao mesclar diversos gêneros textuais a desenhos, por exemplo, se relacionam com a performance de uma poesia endereçada. Ensejamos, assim, certa fricção entre essas poéticas a fim de que, “lubrificando passagens ressentidas”, para lembrar Ana C., percebamos melhor a relação triangular que ambas estabelecem entre autoras, textos e leitoras. |