Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lima, Mônica Moura da Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34569
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Resumo: |
O sonho de ser mãe e a expectativas em torno do nascimento de um filho seguem na vida de muitas mulheres. Quando uma criança é diagnosticada com alguma alteração física, intelectual ou comportamental, nasce uma mãe atípica. As transformações no cotidiano familiar, adequação para assistência ao portador de deficiências, abandono social e até mesmo familiar são questões vivenciadas por esta mulher. O sorriso é a forma de expressar alegrias e emoções, o motivo do sorriso de uma mãe com um filho portador de deficiência pode estar relacionado a pequenas evoluções motoras, intelectuais e comportamentais de seu filho. Este trabalho teve como objeto de estudo a ressignificação do sorriso na maternidade atípica. Como objetivo geral pretendeu-se compreender como a mulher com filhos portadores de deficiências percebe seu papel dentro da maternidade atípica. Como objetivos específicos almejou-se descrever como a mulher com filhos portadores de deficiências ressignificam seu sorriso frente maternidade atípica a partir do referencial teórico de Merleau Ponty e Henry Bergson. O estudo se caracterizou como descritivo de campo, qualitativo, e o cenário da pesquisa foi Centro de Especialidades Odontológicas do Município de Paty do Alferes no Centro-Sul Fluminense. Participaram do estudo mulheres com filhos portadores de deficiência baseado pelas questões norteadoras: Como a mulher com filhos portadores de deficiências percebe seu papel dentro da maternidade atípica? Como a mulher com filhos portadores de deficiências ressignificam seu sorriso frente à maternidade atípica? Como as mulheres percebem a maternidade atípica? Os dados inerentes às entrevistas e aos instrumentos de registro das expressões relacionadas à narratividade do corpo se complementaram e se reafirmaram entre si, resultando em três categorias:1) Ser mãe de um filho portador de deficiências: o filho como extensão do corpo próprio a categoria revela a dimensão emocional das mães, que enfrentam desafios cotidianos e dilemas morais complexos; 2) Intersubjetividade: Vida pessoal e suas singularidades demonstra no relato das participantes a ideia de que a sua realidade de vida é incompreendida; 3) Futuro, expectativas e anseios: Ressignificando o sorriso, avaliou-se que os medos e receios são vivenciados de forma individual, já que cada mãe tem suas próprias expectativas e anseios para o futuro de seus filhos. Mediante as evidências encontradas, confirmamos que o ressignificado do sorriso na maternidade está diretamente ligado às experiências, emoções e sensações vivenciadas pela mulher. O presente trabalho trás como relevância, a reflexão acerca da empatia profissional para com o outro auxilia a produzir, em coexistência, o cuidado a partir do contexto sociocultural, contribuindo para o fortalecimento das Ciências do Cuidado em Saúde. |