Perfil clínico e socioambiental da sibilância recorrente em lactentes acompanhados em um hospital universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rosa, Manuela Collares de Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8225
Resumo: Introdução: Sabe-se que cerca de 30% das crianças irão apresentar pelo menos um episódio de sibilância até os 3 anos de idade. Mas, identificar essas crianças na idade pré-escolar tem se constituído uma tarefa potencialmente desafiadora para muitos pediatras. Objetivo: Descrever o perfil clínico, socioeconômico e ambiental do lactente sibilante atendido em um Hospital Universitário. Métodos: Estudo transversal analítico das crianças menores de 36 meses de idade, com diagnóstico clínico de sibilância recorrente ou bebê chiador, atendidas regularmente no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do HUAP-UFF, cujas variáveis clinicas, socioeconômicas e ambientais foram extraídas de uma planilha em arquivo Excel das crianças registradas neste setor e/ou através de entrevista com a mãe no respectivo ambulatório. Resultados: Observou-se uma prevalência de 13,1% de lactentes sibilantes, com predomínio do sexo masculino (56%) e da raça parda (54%). A maioria (82%) dos lactentes recebeu o diagnóstico de sibilância antes do final do primeiro ano de vida e desses 40% apresentou o primeiro episódio de sibilância entre 0-3 meses de vida. Demonstrou-se associac¸a~o significativa entre sibila^ncia e tabagismo materno durante a gravidez. A renda familiar foi inversamente correlacionada à internação por sibilância, constituindo a variável mais fortemente associada ao agravo. Já a história familiar de atopia foi significantemente associada à, pelo menos, um episódio de internação por sibilância. Conclusão: a prevalência de sibilância recorrente no ambulatório em questa~o foi de 13,1%. Os fatores de risco encontrados nesta amostra assemelham-se aos descritos na literatura. A internação por sibilância foi significantemente associada ao tabagismo materno durante a gravidez; à história familiar de atopia; e à renda