Industria imperatrix mundi: modernidade, progresso e catástrofe 1900-1939

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Escobio, Miguel Ángel Suárez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13890
Resumo: Os sintomas de decadência e esgotamento existencial derivados de uma modernidade encaixada sobre o mito do progresso atingiram um ponto crítico nas primeiras décadas do século XX. A erosão de certezas vitais introduzida pela secularização e o desencadeamento de forças mecânicas fora de toda escala humana provocou a necessidade de encontrar paliativos de substituição que preenchessem a sensação de vazio e anomia social. Muitos destes paliativos tomaram a forma de impulsos individuais auto-destrutivos, irracionais ou escapistas. O triunfo da Revolução Russa e a consolidação do nacionalsocialismo alemão constituíram projetos utópicos de regeneração coletiva cujos objetivos, longe de negar os princípios constitutivos da Modernidade, supusseram sua culminação. Executores de doutrinas trascendentes que manipulavam o tempo histórico para adaptá-lo às exigencias da raça ou da classe operária, ambos projetos fiaram toda sua sorte ao ídolo do Progresso, preservando assim os dois principais fatores de alienação da Modernidade, o Estado burocrático centralizado e um aparato tecnológico superdimensionado.