Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mota Júnior, Sergio Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35501
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Resumo: |
A resina composta é comumente utilizada no tratamento ortodôntico corretivo, seja para colagem de attachments com alinhadores ou de bráquetes em aparelhos fixos. A etapa de remoção dessa resina ao final do tratamento é importante pois, se realizada incorretamente, pode causar lesões iatrogênicas na superfície do esmalte. O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade da superfície dentária após a remoção da resina de attachments e pós-descolagem de bráquetes, bem como o desconforto dos indivíduos com a utilização de diferentes métodos de remoção. A pesquisa incluiu oito participantes. O estudo incluiu oito participantes. Para a avaliação da rugosidade da superfície dentária, duas etapas foram realizadas: dentes anteriores - foram utilizados 64 incisivos para a avaliação da rugosidade da superfície após a remoção de attachments; dentes posteriores - foram avaliados 96 pré-molares e primeiros molares para medir a rugosidade após a remoção de bráquetes metálicos e resina remanescente. Na primeira etapa utilizou-se dois métodos de remoção: broca multilaminada de tungstênio em baixa e alta rotações e polimento com pasta polidora com taça de borracha em baixa rotação. Já na segunda etapa foram utilizados quatro métodos de remoção: broca de zircônia em baixa rotação, lâmina de bisturi, broca multilaminada de tungstênio em baixa e alta rotações, sendo o polimento após o primeiro método de remoção realizado com broca de fibra de vidro em baixa rotação e nos demais grupos, pasta polidora com taça de borracha em baixa rotação. A rugosidade da superfície do esmalte foi medida em três momentos: antes da colagem, após a remoção da resina e após o polimento, utilizando microscopia confocal a laser 3D em réplicas de resina epóxi. A avaliação do desconforto foi realizada através de escala visual analógica. Os resultados indicaram que houve aumento da rugosidade da superfície nos dentes anteriores com a utilização da broca de tungstênio em alta e baixa rotações. Já nos dentes posteriores, os quatro métodos testados se mostraram efetivos, com manutenção da rugosidade de superfície semelhante à inicial. Todos os voluntários relataram não terem percebido alterações na superfície do esmalte após os procedimentos, respondendo consistentemente que a sensação tátil permaneceu a mesma. Em relação ao desconforto, o método de alta rotação foi associado a um nível significativamente menor de desconforto em comparação com os métodos de baixa rotação. Conclui-se que os métodos de alta e baixa rotações levaram ao aumento da rugosidade superficial nos dentes anteriores após a remoção de attachments, enquanto nos dentes posteriores, todos os métodos testados se mostraram igualmente eficazes na preservação da integridade da superfície vestibular. O método de alta rotação foi considerado o menos desconfortável, dentre os avaliados. Esses resultados são fundamentais para orientar ortodontistas na escolha do método mais adequado para a remoção de attachments e bráquetes, equilibrando a preservação do esmalte e o conforto do paciente. |