Reconstrução paleoambiental a partir de sedimentos coletados na Baía de Vitória, Espírito Santo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Freitas, Alex da Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
COT
TOC
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25090
Resumo: Análises micropaleontológicas associadas a análises geoquímicas e a datação por 14C foram realizadas a partir da coleta de três testemunhos de sondagem (T_A, T_C e T_D) na Baía de Vitória. Os testemunhos foram subamostrados a cada 10 cm sendo as amostras submetidas ao processamento metodológico padrão para cada análise utilizada. O principal objetivo deste trabalho foi o de se estabelecer à dinâmica paleoambiental e a influência das variações do nível do mar na região do entorno da Baía de Vitória durante o Holoceno. O T_A apresentou a idade mais antiga entre 7156 -7275 anos cal. AP em 67 cm de profundidade e 6968 – 7165 anos cal. AP em 55 cm de profundidade. No testemunho T_C foi observada a idade mais antiga entre 9396 – 9520 anos cal. AP em 480 cm de profundidade e a mais nova entre 7423 – 7511 anos cal. AP em 304 cm de profundidade. O testemunho T_D apresentou a idade mais antiga entre 6778 - 6948 anos cal. AP em 370 cm de profundidade e a mais nova entre 5920 - 6018 anos cal. AP em 59 cm de profundidade. A análise integrada dos testemunhos analisados indicou uma presença constante da vegetação de mangue, associado a diferentes níveis de acumulação de macropartículas carbonizadas e a baixa ocorrência dos cistos de dinoflagelados. A análise dos dados obtidos demonstrou a influência direta da transgressão e posterior regressão marinha observada durante o Holoceno na costa do estado do Espírito Santo. Este fato modificou a circulação local dentro da Baía de Vitória, levando a alterações na paisagem observadas através dos palinomorfos continentais e das macropartículas carbonizadas, tal como a variação de salinidade e aporte de matéria orgânica, observadas através da preservação dos cistos de dinoflagelados.