Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Tiago Belo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/31110
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Resumo: |
A Doença Renal Crônica é uma condição que ocasiona limitações de cunho físico, social e emocional com repercussões significativas na vida de portadores. Em grande parte, a rotina do paciente se restringe a atividades pouco significativas, passando a viver em função do tratamento. É imperativa a compreensão dessas repercussões visando o apoio socioemocional para melhor enfrentamento da doença e garantia de uma rede de cuidados integral. Objetivo Geral: compreender as repercussões socioemocionais em pessoas convivendo com Doença Renal Crônica (DRC) e Terapias Renais Substitutivas (TRS). Objetivos Específicos: descrever as mudanças sociais e emocionais vivenciadas por sujeitos convivendo com DRC - decorrentes da TRS; discutir os fatores intervenientes de natureza socioemocional (facilidades e dificuldades) vivenciados por pessoas convivendo com DRC - decorrentes da TRS; analisar os cuidados empregados pela equipe de enfermagem durante a TRS propondo medidas de apoio socioemocional; Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva-analítica de abordagem quanti-qualitativa. O referencial teórico metodológico é a sociopoética. A produção de dados se deu através do dispositivo do grupo-pesquisador com 12 pessoas em TRS. Apesar do grupo pesquisador ser o principal dispositivo de produção de dados da sociopoética, também se utilizou a entrevista através da aplicação do questionário Saúde Mental Positiva (QSM+) e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref). A pesquisa foi desenvolvida no período de dezembro de 2020 a fevereiro de 2022. O tratamento e a análise dos dados se deram a partir da análise de conteúdo de Bardin e da triangulação dos dados. Resultados: a doença renal evidenciou-se como um momento de ruptura para os participantes com momentos de lazer e alegria, de modo que essa ruptura tem repercussões na saúde mental e qualidade de vida. As repercussões impostas pelo tratamento - como abandono de atividades laborais, lazer e alterações físicas – apresentaram-se de maneira negativa, gerando tristeza aos participantes. Ressalta-se que ações profissionais de saúde para apoio socioemocional praticamente inexistem. O apoio familiar, a espiritualidade, a religiosidade e os cuidados da equipe de saúde constituem fatores positivos de enfrentamento, refugio, alegria e esperança. Conclusão: doença renal proporciona repercussões socioemocionais significativas que impactam negativamente o emocional dessa população. As terapias comprometem aspectos de qualidade de vida e saúde mental. Entretanto, a religiosidade, espiritualidade, a família e os cuidados da equipe de saúde apresentam-se como apoiadores no enfrentamento à doença e suas repercussões. Recomenda-se uma transformação de ambiente nas clínicas de diálise, tornando-as ambientes mais acolhedores e menos hospitalares. Propõe-se, ainda, a inserção de experimentações artísticas, como: teatro terapia, arteterapia, musicoterapia e relaxamento. Essas intervenções fomentariam um ambiente mais acolhedor e de melhor aderência por parte dos participantes. |