Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro Filho, Francisco de Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15233
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Resumo: |
A perfuração de poços é uma atividade chave para a exploração e produção de óleo e gás. Para que tal ocorra, há a necessidade de várias operações em conjunto e, dentre estas, encontra-se a utilização do fluido de perfuração. O fluido de perfuração na indústria do petróleo em geral pode ser dividido em duas categorias: base água e base óleo. Do ponto de vista ambiental, o fluido base água se mostra bem menos nocivo ao meio ambiente do que o fluido base óleo, porém, dependendo da Litologia a ser perfurada, o fluido base óleo apresenta desempenho e estabilidade bem superiores, caso este ilustrado nas formações perfuradas na zona de maior destaque no cenário Brasileiro atualmente: o Pré-Sal. Essas desvantagens podem ser minimi-zadas com a utilização de aditivos específicos para a característica chave em questão, tornando assim possível a proximidade de equiparação do desempenho dos fluidos base água. Há em andamento o desenvolvimento de novos sistemas de fluidos base água de alta performance, que prezam causar o mínimo de dano à formação próxima às zonas de interesse, zonas estas localizadas na região dos reservatórios. Aliado a esse cenário, visando a parte ambiental em conluio com uma boa performance, há a designação de uma substância produzida em excesso no mercado como subproduto do biodiesel: o glicerol, comumente conhecido como glicerina. A glicerina possui propriedades físico-químicas que podem, em alguns cenários, diminuir a concentração ou até mesmo substituir a necessidade de aditivos a serem agregados à composi-ção do fluido. A glicerina bidestilada apresenta maior grau de pureza e, comparada com a gli-cerina bruta, é mais limpa para o meio ambiente. O fluido utilizado como comparativo foi utili-zado em campo para uma perfuração ocorrida offshore no Brasil. As concentrações de 10%, 15% e 20% (v/v’) de glicerina bidestilada utilizadas no fluido polimérico modificado em ques-tão, em redução à parte de água industrial, obtiveram excelentes resultados nos parâmetros reológicos reduzindo a concentração de goma xantana a ser utilizada no fluido de 0,8 lb/bbl para 0,6 lb/bbl, tendo também alcançado bons resultados para 0,5 lb/bbl. Os valores de Visco-sidade Plástica, Limite de escoamento, L3 (leitura 3 rpm) e força gel apresentaram, em sua maioria, resultados iguais ou melhores à formulação original do fluido utilizado como compa-rativo. Além disso, por utilizar água industrial ou água do mar, ambas corrosivas, um anticor-rosivo utilizado há tempos em outras industrias aparece como opção ambientalmente amigável: o Silicato de Sódio. O silicato de sódio mostrou-se eficiente no combate a corrosão sem inter-ferir nas propriedades do fluido |