Mitos relacionados ao fracasso : relações entre saúde e escola dentro de um ambulatório em Cabo Frio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Marendino, Rosane Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-graduação em Educação
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/18796
Resumo: Em linhas gerais essa pesquisa, Mitos relacionados ao fracasso: relações entre saúde e escola dentro de um ambulatório em Cabo Frio , buscou compreender aspectos dessas relações vivenciadas no espaço de um posto de saúde municipal e dentro de uma abordagem do cotidiano. A perspectiva sócio-antropológica serviu como base teórica para a compreensão desse cotidiano e de suas formas simbólicas. Baseada na Sociologia do Cotidiano de Michel Maffesoli e no paradigma da complexidade através de Edgar Morin, foi-se tecendo a rede de diálogos em busca de um novo repensar dessas relações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, etnográfica e narrativa, onde casos foram trazidos para estudo, imagens e cenas do cotidiano foram ressaltadas, relatórios e discursos de professores foram analisados e cenas de interstício foram captadas. Partindo de um espaço de exclusão - detectado através das extensas listas de encaminhamento de alunos ao ambulatório médico - abordamos questões ligadas à formação do profissional da saúde (mais especificamente, o psicólogo), à biologização das questões educacionais e à incorporação de um discurso técnico pelas professoras, até chegarmos ao ambulatório, onde as famílias e alunos foram observados na construção do seu imaginário. É importante ressaltar que dentro de uma perspectiva do universo simbólico, portas devem ser abertas e a afetividade resgatada dentro do espaço-escola. Diálogos devem ser estabelecidos entre profissionais da saúde e educação. Entendemos que essa tomada de consciência pode levar a uma compreensão mais profunda dessa relação, tornando o fracasso uma porta a ser fechada.