Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Alencar, Paulo José Viana de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/22714
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Resumo: |
A Primeira Reunião Interamericana de Arquivos (PRIA) foi promovida pelo National Archives and Records Service (NARS, EUA) com apoio do Department of State, além dos patrocínios da Rockefeller Foundation e Organização dos Estados Americanos (OEA), que ocorreu em outubro de 1961 em Washington, EUA. Neste evento, organizado por T.R.Schellenberg (EUA) e Gunnar Mendoza (Bolívia), representantes de diversos arquivos nacionais debateram questões teórico-metodológicas que repercutiram no desenvolvimento da Arquivologia na América Latina. Tal impacto, ainda que de forma fragmentada, foi muito mais discutido na literatura arquivística latino-americana do que na produção brasileira. Nesse sentido, a seguinte indagação se apresenta: qual influência a PRIA exerceu na construção teórico-práticas da Arquivologia brasileira? Para respondê-la, analisamos a organização do evento, suas discussões e principais atores envolvidos na execução das recomendações finais. Posteriormente estudamos a constituição das instituições arquivísticas brasileiras que participaram da PRIA, de modo a compreender as influências da PRIA nas principais medidas implantadas nas gestões de José Honório Rodrigues e Luis Henrique Dias Tavares, participantes brasileiros na reunião, frente, respectivamente, ao Arquivo Nacional e ao Arquivo Público do Estado da Bahia. Assim, a presente pesquisa deteve de uma natureza qualitativa, com abordagem exploratória e descritiva, na qual empregamos como recursos metodológicos as pesquisas bibliográfica e documental.Os resultados sugerem que o evento estudado permitiu o contato dos participantes brasileiros com a tradição arquivística estadunidense, e, especificamente com o pensamento de T.R. Schellenberg, o que lhes provocou a empreender mudanças significativas nas teorias e práticas arquivísticas em seus contextos de gestão |