O educador físico e o Parangolé como dispositivo inventivo para a promoção da saúde do escolar: estudo sociopoético

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Flávio Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5925
Resumo: Essa pesquisa tem como objeto a prática do educador físico na promoção da saúde do escolar intermediada pela arte. Buscou, utilizando a criatividade, durante os espaços de Educação Física, levantar questões sobre a ação do educador físico na promoção da saúde do escolar. Uma discussão das possibilidades de trabalho corporal através dos conceitos artísticos de Hélio Oiticica, em especial o Parangolé, à luz de Paulo Freire e sob as diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Física. As questões norteadoras do estudo são: Como incentivar o potencial criativo das crianças através do trabalho com a arte tendo em vista o papel do educador físico na promoção da saúde na escola? Como ocorre a desterritorialização pelo escolar na promoção de saúde durante as aulas de Educação Física? Tem como objetivo geral propiciar a experimentação artística nos espaços de Educação Física escolar na direção do fomento da saúde. E como objetivos específicos discutir as possibilidades criativas no processo de ensino-aprendizagem com alunos do ensino fundamental durante os espaços de Educação Física na direção da promoção da saúde e criar, por meio da produção de dados Sociopoética, um dispositivo inspirado na obra Parangolé de Hélio Oiticica, capaz de potencializar o incremento da saúde escolar. Trata-se de um estudo sociopoético, com um grupo-pesquisador composto por 12 crianças do ensino fundamental, realizado numa escola municipal do Rio de Janeiro, com aprovação no CEP segundo parecer 1.886.048. Apresentou como resultados três categorias: 1-Você ajuda, eu vou. Você briga, eu travo; 2- Sentimentos: medo de errar, vontade de acertar; 3- Arte e liberdade: podemos aprender, brincando. Concluiu-se que a arte e a inventividade são elementos imprescindíveis para o processo de ensino-aprendizagem, e que a estreita relação docente-discente, intermediada pelo diálogo, é transformadora. Como produto propôs um dispositivo artístico intitulado Parangolé filosófico, que trata da apresentação de produtos de experimentações estéticas promovidas por docentes do ensino fundamental