Avaliação da liberação in vitro de citocinas e fatores de crescimento por membranas de fibrina rica em plaquetas e leucócitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lourenço, Emanuelle Stellet
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13160
Resumo: Membranas de fibrina rica em plaquetas (PRF) são arcabouços baseados em fibrina, carreadores de células imunológicas e plaquetas, de larga utilização para fins terapêuticos. Neste trabalho, foram avaliadas sua estabilidade in vitro e sua capacidade de liberação gradual de citocinas e fatores de crescimento. Membranas produzidas em centrífugas de rotor horizontal a partir do sangue de 14 doadores foram avaliadas morfologicamente por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de fluorescência, e sua estabilidade avaliada por registro fotográfico após incubação em meio de cultura por até 28 dias. A liberação de 27 citocinas e fatores de crescimento foi monitorada através de um imunoensaio multiparamétrico. As membranas de PRF apresentaram estrutura tridimensional complexa, com alta densidade células nucleadas. Grande liberação de fatores de crescimento (PDGF, FGFb e VEGF) foram detectadas nas primeiras 24 horas, seguida de decaimento tempo-dependente, mas ainda mantendo concentrações consideráveis após 3 semanas. Citocinas anti-inflamatórias (IL-10, IL-4 e IL1-RA) e Pró-inflamatórias (IL-6, TNF-alfa, IL-1b, IFN-g) apresentaram diferentes picos de liberação, mantendo altas taxas até 21 dias. Algumas citocinas (IL-2, IL-7, IL-9 e IL-17) tiveram concentrações não detectáveis. Quimiocinas de grande relevância no reparo tecidual (RANTES, GCSF) também foram produzidas em grande quantidade por todo o período experimental. Os resultados apontam para uma grande complexidade nos possíveis efeitos biológicos do PRF a médio prazo, que podem contribuir para uma melhor compreensão de suas aplicações clínicas em diferentes cenários