Efeito da Ouabaína sobre o sistema colinérgico em culturas de células da retina de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira, Michelle Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36557
Resumo: Ao longo das últimas décadas tem sido demonstrado que a ouabaína (OUA) pode modular efeitos de sobrevida, diferenciação e proliferação de diferentes populações celulares. Nosso laboratório caracterizou o efeito trófico de 3nM de OUA em células ganglionares da retina, submetidas à axotomia e mantidas em cultura por 48h. Dados prévios do laboratório demonstraram que o tratamento com OUA (3nM) induziu um aumento dos níveis intracelulares de IL-4 em culturas de células da retina mantidas por 15min, 24h e 48h e que o tratamento com IGF-1 aumenta os níveis do receptor M3 em 45min e reduziu em 24 e 48h. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da ouabaína sobre o perfil colinérgico e os níveis de citocinas em células da retina mantidas em cultura. Utilizamos diferentes metodologias, incluindo Western blot e ELISA. Observamos que a OUA (3nM) aumentou os níveis de IL-4 em 15min, 24 e 48h, e modulou os receptores muscarínicos M3 de maneira transitória, com aumento em 45 minutos e redução em 48h. Também aumentou os receptores M3 em 45 min e reduziu em 48h. Em relação aos níveis de IGF-1 a OUA aumenta seus níveis em 15min e induz diminuição em 45min e 48h. Tanto os níveis da ChAT, como do VAChT com do ChT1 foram modulados pelo tratamento com OUA e a colinesterase teve sua atividade diminuída em 15min. Nossos dados demonstram que a OUA é capaz de modular de maneira ampla o perfil colinérgico e os níveis de citocinas com perfil anti inflamatório, em cultura de células da retina. Esses dados nos permitem sugerir um papel importante para a OUA na modulação da resposta inflamatória, contribuindo para a manutenção da homeostasia.