Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Natasha Lamêgo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10556
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de um inibidor de metaloproteinases de matriz (MMPs) na estabilidade da adesão entre sistemas adesivos e a dentina humana, apresentando a microscopia confocal a laser (MCL) como um novo método para a análise topográfica das interfaces de união. Vinte e quatro molares tiveram o esmalte oclusal removido e as superfícies de dentina lixadas com lixas de carbeto de silício 600 para padronização da smear layer. Dois sistemas adesivos foram avaliados: Adper Single Bond 2 – SB2 (convencional) e Clearfil SE Bond – CSE (autocondicionante). Foram produzidos quatro grupos (n= 6): C (controle): os adesivos foram aplicados de acordo com as recomendações dos fabricantes e Cx: após o condicionamento ácido (SB2) ou aplicação do primer autocondicionante (CSE) as superfícies de dentina foram tratadas com digluconato de clorexidina a 2% (Cx). Após a construção de um bloco de compósito de 5 mm de altura sobre as superfícies dentinárias, os dentes foram seccionados em dois eixos até a obtenção de palitos de dentina-compósito com ≈ 0,8 mm2 de seção transversal. Para a fotoativação dos sistemas adesivos e dos incrementos de compósito, foi utilizada uma irradiância de 650 mW/cm2 (Optilux 501, Demetron Inc., Danburry, USA), verificada com radiômetro (Modelo 100, Demetron Inc., Danburry, USA). Os palitos foram armazenados em água destilada a 37°C e submetidos a teste de resistência de união por ensaio de microtração - RT - (metade após 24h e a outra metade após 6 meses). O tipo de falha foi avaliada em estereomicroscópio e por meio de MCL. Os dados de RT foram submetidos à análise de variância de três fatores (sistema adesivo x protocolo de aplicação da solução aquosa de digluconato de clorexidina x tempo de armazenagem) e ao teste de Tukey HSD ( = 5%). Os tipos de falha foram avaliados percentualmente. Tanto para o grupo C como para o tratado com Cx, o SB2 não apresentou redução significante da RT após 6 meses de imersão. Diferentemente, no grupo C, o CSE apresentou redução estatisticamente significante da RT após 6 meses de imersão. Por outro lado, no grupo tratado com Cx, o adesivo CSE apresentou comportamento semelhante ao SB2, ou seja, não houve diminuição da RT. Em relação ao tipo de falha da interface de união, com exceção do adesivo CSE no grupo tratado com digluconato de clorexidina, onde foi observado um percentual de 54,55% de falhas adesivas após 24h de imersão e 76% após 6 meses, nos demais grupos houve preponderância de falhas mistas na interface de união. Exceto o adesivo CSE aplicado em superfícies dentinárias tratadas com Cx, todos os demais grupos apresentaram um aumento percentual de falhas coesivas após 6 meses de imersão. A análise topográfica em MCL permitiu a observação de estruturas tipo cristas de galo (hackles) e linhas de arrasto. Com base nisso, concluiu-se que a aplicação de digluconato de clorexidina a 2% foi capaz de manter a estabilidade da resistência de união após 6 meses de imersão. |