Django livre: tradução intersemiótica do cinema para as histórias em quadrinhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Coutinho, Mariana de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3092
Resumo: Este trabalho analisa a tradução intersemiótica do filme Django Livre (2012) para as histórias em quadrinhos, levando em conta as estratégias envolvidas na adaptação de uma linguagem para outra. Para tanto, nos amparamos nos conceitos da semiótica de linha francesa, em especial da abordagem tensiva, introduzida por Claude Zilberberg e Jacques Fontanille Na dissertação, nos reportamos tanto à linguagem cinematográfica quanto à linguagem das HQs e traçamos algumas morfologias de base de ambas para pensar nas relações de tempo e espaço, nas transições, na montagem e nas demandas que cada uma faz quanto ao preenchimento de lacunas. Entendendo o ritmo como uma alternância entre a lógica implicativa e a lógica concessiva, discutimos quais são as estratégias em jogo para uma gestão rítmica da adaptação em relação à obra original. Nessa linha, a noção de andamento, central à semiótica tensiva, ganha relevo nas análises. Enfim, pensamos em uma estratégia global que direcione certos caminhos de leitura e que compreenda uma gestão do andamento tanto na obra de partida quanto na obra de chegada. Associamos essas análises e a estratégia global delas depreendida a uma lógica mercadológica que compreende o lançamento do filme e da série de histórias em quadrinhos