Um estudo sobre as representações femininas na heroína Jessica Jones em sua série homônima

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Márcia Diniz de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/12730
Resumo: Jessica Jones é uma heroína de histórias em quadrinhos da Marvel Comics que estreou, em 2015, uma série homônima na provedora via streaming Netflix. Este trabalho teve o objetivo de compreender se essa personagem apresenta novas possibilidades de identificação para suas espectadoras. Para isso, foram empregadas duas análises: a primeira foi uma análise de conteúdo dos dois primeiros episódios da série com o intuito de elencar algumas características da personagem Jessica Jones; a segunda, uma análise netnográfica de sua página oficial no Facebook, foi empregada para que se pudesse compreender a relação das espectadoras da série com a protagonista. Conceitos como “identidade” e “representação” foram abordados a partir de obras de Stuart Hall e de Legros et al (2014), respectivamente, entre outros autores; da mesma forma, as representações femininas e as feminilidades foram discutidas a partir de Cíntia Schwantes (2006) e Maria Rita Kehl (2008), principalmente; e obras de autores como Michel Maffesoli, Michel de Certeau, Roger Silverstone, entre outros, foram utilizadas para abordar a relação entre o cotidiano e a mídia, ponto de partida para este estudo. Constatou-se, a partir das análises aqui implementadas, que as espectadoras da série Jessica Jones se identificam com sua protagonista em aspectos de uma feminilidade considerada transgressora.