Artroplastia total de joelho após osteotomia tibial alta: comparação entre osteotomia em cunha de abertura medial com osteotomia em cunha de fechamento lateral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bastos Filho, Ricardo Pinheiro dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4778
Resumo: Osteotomia tibial alta (OTA) é um recurso frequentemente utilizado para o tratamento da artrose de joelho em pacientes jovens com o objetivo de retardar a necessidade de uma artroplastia total de joelho (ATJ). O objetivo do estudo foi de avaliar a influência da técnica de OTA (adição ou subtração) no resultado final da ATJ e comparar a sobrevida das cirurgias de osteotomias com a idade dos pacientes no momento do procedimento Nossa hipótese é que o alinhamento do membro, seguimento clínico dos pacientes e taxa de complicações sejam iguais em pacientes submetidos a ATJ após OTA de adição e subtração além de que as osteotomias de subtração apresentem uma maior duração até a ne-cessidade de realização da ATJ. Supomos também que a idade dos pacientes na época das osteotomias tenha uma relação linear positiva com a sobrevida desta cirurgia. Cento e quarenta e uma ATJs com antecedente de cirurgia de OTA (24 osteotomias de adição e 117 de subtração) foram selecionadas. Fatores intra-operatórios, resultados clínicos e alinhamento do membro foram analisados. A duração (sobrevida) das 2 diferentes técnicas de osteotomia até a realização da ATJ, assim como o impacto da idade dos pacientes na duração das duas técnicas desta cirurgia, também foram observados. Não foram observadas diferenças significativas nos escores IKS quando comparadas as duas técnicas cirúrgicas. Foi observada uma tendência a maior necessidade de uma osteo-tomia da tuberosidade anterior da tíbia (TAT) no grupo das osteotomias de subtração. Foi encontrada uma maior necessidade de liberação de partes moles (release) medial mais extensa no grupo das osteotomias de adição e uma liberação de partes moles lateral mais importante no grupo das osteotomias de subtração. Não foram encontradas diferenças no tempo de is-quemia, taxas de complicação ou no eixo mecânico final do membro inferior entre os dois grupos. O alinhamento radiográfico, resultados funcionais, objetivos e taxas de complicações são iguais em pacientes que se submetem a uma ATJ após a realização de uma OTA de adição e de subtração. A cirurgia de osteotomia tibial alta de subtração parece apresentar uma longe-vidade (sobrevida) maior até a necessidade da realização de uma artroplastia total de joelho quando comparada a uma osteotomia tibial de adição. Existe uma relação positiva e significa-tiva entre a idade do paciente na época da realização da osteotomia e a duração dessa cirurgia até a necessidade de uma artroplastia