Estudo das transformações de fase em aço superduplex UNS 32750/SAF 2507. Tópicos abordados: soldagem, corrosão, caminho microestrutural e simulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bubnoff, Dimitry Valerievitch
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27082
Resumo: Durante a soldagem pode ocorrer nos aços inoxidáveis à precipitação de fases indesejáveis, que causam a redução da resistência à corrosão devido a formação de regiões empobrecidas particularmente em Cr e Mo, e também alterações significativas de propriedades mecânicas. Particularmente entre 700ºC e 900ºC pode ocorrer a formação de fase sigma, por três mecanismos distintos: como produto da decomposição eutetóide da ferrita original (gerando também austenita secundária), através de nucleação e crescimento a partir da ferrita original, e a partir da austenita presente, após o total consumo da ferrita. A redução da resistência à corrosão e a fragilização causada por pequenas frações volumétricas de fase sigma na microestrutura são amplamente discutidas na literatura, porém nota­se que há grande variação de resultados, deste modo, torna­se fundamental estudar a formação de fase sigma, visando à previsão das alterações microestruturais após determinados históricos térmicos e como consequência a resistência à corrosão. O trabalho abordou a questão de formação de fase sigma de 4 maneiras independentes: dilatometria (tratamentos térmicos), difração de raios­X, ensaios de soldagem e testes de corrosão. Neste estudo foi constatado que, as condições de soldagem (0,3 ­ 2,4 kJ/mm) não foram suficientes para que fosse observada a precipitação de fase sigma no aço SAF 2507, fase sigma precipitada nas temperaturas 800°C e 900°C possui as morfologias diferentes criando a primeira maiores dificuldades para passivação do aço, primeira vez o Caminho Microestrutural foi aplicado para o estudo de precipitações de fase sigma.