Gestantes com hipertensão arterial: implicações na celularidade do sangue de cordão umbilical e placentário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Marques, Dulcinéa Luzia de Oliveira Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/1037
Resumo: As atividades desenvolvidas pelo enfermeiro nos bancos de sangue de cordão umbilical placentário demanda alta complexidade assistencial e funcional, fato que imputam a responsabilidade de identificar situações que devam ser avaliadas, pesquisadas e reformuladas, como por exemplo os critérios de doação de sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP), critérios de inclusão e exclusão de doadoras, padronização de técnicas e demais situações que envolvem a atuação do enfermeiro. A celularidade tem sido alvo de atenção por parte dos enfermeiros, devido a necessidade de obtenção de um número adequado células-tronco hematopoiéticas. Este estudo objetivou discutir a associação entre a celularidade do sangue do cordão umbilical e placentário e a hipertensão arterial e; traçar perfil das gestantes com hipertensão arterial e sem hipertensão arterial. A metodologia correspondeu a um estudo observacional do tipo caso-controle. O local da pesquisa foi o Hospital Maternidade Oswaldo de Nazareth e o Laboratório de Processamento e Criopreservação do Instituto Nacional de Câncer e os sujeitos do estudo foram setenta de três gestantes internadas, e que tiveram o sangue de cordão umbilical e placentário coletados após a dequitação. A análise estatística foi processada pelo software estatístico SAS® System, versão 6.11 e o critério de determinação de significância adotado foi o nível de 5%. A análise estatística apresentou resultados satisfatórios, constatamos que a celularidade inicial do sangue do cordão umbilical de gestantes hipertensas não apresentou diferença significativa comparado com a celularidade de gestantes não-hipertensas. Das bolsas de SCUP coletas de gestantes hipertensas, 80% apresentou celularidade ≥ 5 x 108 e 20% celularidade < 5 x 108 (de acordo com padrão estabelecido pela RDC 56). A partir deste estudo, podemos concluir que gestantes com hipertensão arterial apresentaram uma quantidade adequada no total de células nucleadas, atendendo aos critérios estabelecidos pela RDC 56. Com base nestes resultados e com a intensificação de pesquisas neste campo, sugerimos a reavaliação dos critérios de doação do sangue do cordão umbilical e placentário das gestantes com hipertensão arterial. A celularidade do SCUP apresentou uma relação positiva com alguns fatores neonatais e características da placenta/cordão, o conhecimento destes fatores permitirá as equipes dos BSCUP, a identificação de características importantes relacionadas à mãe, ao recém-nascido e as características da placenta e do cordão que possam otimizar o quantitativo de células obtidas do SCUP