Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vianna, Renata Artimos de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34015
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Resumo: |
Os aspectos clínico-epidemiológicos da infecção primária pelo HHV-6 em menores de quatro anos de idade foram estudados em uma pesquisa desenhada para determinar a etiologia das doenças exantemáticas. A pesquisa foi realizada em um hospital geral e em uma unidade de saúde pública do município de Niterói, RJ, Brasil, entre janeiro/1998 a dezembro/2006. Cada paciente foi entrevistado em relação à presença de febre, sintomas respiratórios, linfadenopatia e outros sintomas. Amostras sangüíneas foram coletadas nos casos de início agudo e testadas para a presença de IgM específica para sarampo, rubéola, dengue e parvovírus B19 utilizando um ensaio imunoenzimático. Dos 320 casos estudados, 39 (12%) foram IgM positivos para dengue, 27 (8,4%) para parvovirus B19 e 2 (0,6%) para rubéola. Três (0,9%) crianças foram diagnosticadas clinicamente como infecção estreptocócica. Os soros de 223 crianças, negativos para sarampo, rubéola, dengue e paravovírus B19, foram posteriormente testados para IgG e IgM anti-HHV-6 utilizando o teste de imunofluorescência indireta e 97 (43,5%) apresentaram evidências de infecção primária pelo HHV-6. A faixa etária de maior freqüência de infecção pelo HHV-6 foi de 6-11 meses e 75,3% dos casos ocorreram em crianças entre 6-17 meses. A distribuição anual e mensal dos casos de infecção pelo HHV-6 foi associada às variações da demanda das doenças exantemáticas em menores de quatro anos de idade. Além do exantema, a febre foi a manifestação mais evidente (93,8%) nos casos de infecção pelo HHV-6. Otite (8,2%) e convulsão febril (1%) ocorreram em menor freqüência. Apenas 21,1% dos casos de HHV-6 apresentaram a forma clássica de exantema súbito, e 73.2% e 46,4% dos casos, respectivamente, preenchiam o critério de caso suspeito de sarampo e rubéola. A acurácia do teste de IgM para detectar infecção recente pelo HHV-6 foi de 81%. Os resultados deste estudo confirmam a importância da infecção pelo HHV-6 como causa de exantema em crianças menores de quatro anos e ressaltam as dificuldades de diagnosticar uma doença exantemática baseado nos aspectos clínicos. |