Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Jhonathan Raphaell Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13254
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Resumo: |
Nas últimas décadas, pesquisadores da área da bioengenharia tecidual óssea têm aplicado conhecimentos científicos, interdisciplinares e multiprofissionais, para desenvolver novos biomateriais substitutos ósseos capazes de atuar como arcabouços tridimensionais para possibilitar a migração celular, a angiogênese, a deposição de nova matriz extracelular, a mineralização e a regeneração deste tecido, tanto em perdas ósseas localizadas quanto em lesões extensas. Esses biomateriais podem ter origem natural ou sintética. Dentre estes últimos, as cerâmicas de fosfato de cálcio formam um grupo de materiais que têm sido amplamente utilizado nas técnicas regenerativas ósseas e dentárias, particularmente a hidroxiapatita (HA), devido à sua biocompatibilidade e semelhança com o principal componente da fase mineral do tecido ósseo. Todavia, a apatita biológica presente no tecido ósseo é constituída por partículas de dimensões nanométricas, contém substituições catiônicas e aniônicas e apresenta baixa cristalinidade, o que a difere da HA estequiométrica, a qual possui alta cristalinidade e baixa taxa de absorção, fatores que limitam sua utilização. O objetivo deste estudo foi de avaliar biologicamente duas diferentes versões moldáveis experimentais de um biomaterial nanoestruturado composto por hidroxiapatita, -TCP e biopolímero após implantação em defeitos de tamanho crítico em calvaria de ratos Wistar. Para o desenvolvimento deste estudo, 75 ratos Wistar foram divididos aleatoriamente em 5 grupos experimentais (n=15) e subdivididos em 3 períodos experimentais de 1, 3 e 6 meses (n=5). Além dos 2 grupos experimentais do biomaterial, foram realizados o grupo sem implantação de biomaterial, o grupo controle (biomaterial Nanosynt®) e o grupo preenchido com coágulo e recoberto com membrana Duosynt® com 500 µm de espessura (FGM). Após a anestesia, tricotomia e antissepsia, foi realizada uma incisão semilunar na calvária dos ratos para a implantação intra-óssea dos biomateriais. Após os períodos [7] experimentais, os animais foram eutanasiados e as amostras obtidas com o tecido ósseo circunjacente para processamento histológico, os blocos de parafina foram cortados com 5 µm de espessura e os cortes foram corados com Hematoxilina e Eosina (HE) para avaliação histológica descritiva e avaliação histomorfométrica quanto à presença de biomaterial residual, osso neoformado e tecido conjuntivo. A fração de área ocupada por cada estrutura foi determinada e a função arcoseno foi aplicada para cada parâmetro avaliado uma vez que a análise de normalidade pelo teste D'Agostino & Pearson não evidenciou comportamento normal. O efeito do tratamento (grupos controle e experimentais) em função do tempo experimental foi analisado pelo teste de análise de variância a dois critérios e pós-teste de Tukey, considerando significativas diferenças para p<0,05. Foi possível concluir que após seis meses os biomateriais A, B e Nanosynt não apresentaram biodegradação notável, o grupo Nanosynt promoveu a maior formação óssea, seguido pelos biomateriais A e B |