Análise microtomográfica da pré-furca dos primeiros molares inferiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Perminio, Dyego Jhony Diniz Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15775
Resumo: A periodontite crônica é o resultado de um processo multifatorial cuja instalação e progressão envolve um conjunto de eventos imunopatológicos e inflamatórios. O conhecimento dos fatores anatômicos que predispõem o início ou progressão das doenças periodontais, tais como as concavidades no tronco radicular, ainda se faz necessário para propiciar um correto diagnóstico das lesões de furca. Este estudo transversal analisou microtomograficamente a área de pré-furca (APF) de trinta primeiros molares inferiores. Um microtomógrafo computadorizado espiral de alta potência reproduziu imagens em 3D que permitiram a medição do comprimento do tronco radicular e o comprimento, largura e profundidade da área de pré-furca nas superfícies vestibular e lingual. Duas marcações de guta-percha nas superfícies vestibular e lingual serviram como ponto de referência para as medidas. Análise estatística foi realizada utilizando o software SPSS 20.0 e o dente foi definido como a unidade para todas as análises. As variáveis foram testadas para distribuição normal usando os testes de Shapiro-Wilk e Kolmogorov-Smirnov. Valores médios e desvios padrões foram calculados para todas as variáveis contínuas. Os resultados mostraram que o comprimento médio do tronco radicular foi de 2,49 mm (vestibular) e 3,18 mm (lingual). As médias das larguras de APF na junção cemento esmalte (CEJ) 1 mm e 2 mm apicais à CEJ, e na entrada da furca foram 2,9 mm, 3,4 mm, 3,9 mm, 4,3 mm, respectivamente, enquanto as profundidades médias foram 0,19 mm, 0,32 mm, 0,57 mm, 1,1 mm, respectivamente. A APF coincidiu com a CEJ em 10 superfícies vestibulares e 10 linguais, representando 33,33% da amostra. Este estudo concluiu que o tronco radicular é mais longo na superfície lingual comparado à superfície vestibular. A partir da junçã cemento-esmalte, em direção à furca, a área de pré-furca apresentou aumento progressivo da sua largura e profundidade, atingindo os valores máximos na entrada da furca. O início da área da pré-furca coincidindo com a junção cemento esmalte em 1/3 das superfícies estudadas representa um fator de risco para o desenvolvimento precoce de lesões de furca