Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Alves, Sarah Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32408
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Resumo: |
Membros da comunidade acadêmica que têm filhos, especialmente mães, enfrentam frequentemente uma série de responsabilidades adicionais que exigem um equilíbrio delicado entre o trabalho acadêmico, por um lado, e o cuidado dos filhos e as tarefas domésticas, por outro. Consequentemente, membros da comunidade acadêmica podem sofrer um impacto negativo tanto nas suas carreiras científicas como no seu bem-estar mental. Este estudo explorou a intrincada relação entre a parentalidade e os sintomas de depressão, investigando fatores que podem influenciar o impacto da parentalidade na saúde mental dos indivíduos da comunidade acadêmica.Para realizar esta pesquisa, conduzimos um levantamento on-line direcionado à comunidade acadêmica de todo Brasil. Os participantes responderam ao questionário online entre os dias 10 de Março de 2022 até 10 de Junho de 2022. O questionário incluiu uma seção sociodemográfica, que abordou informações como gênero, raça, vínculo acadêmico e a presença de filhos. No caso de os participantes indicarem que tinham filhos, foram automaticamente direcionados para perguntas específicas sobre parentalidade. Para avaliar os sintomas de depressão, empregamos a escala Patient Health Questionnaire 9 (PHQ-9). Uma análise de regressão logística revelou que as mães eram mais propensas a apresentar sintomas de depressão do que as mulheres sem filhos, enquanto a paternidade não teve nenhum efeito discernível sobre os homens. Uma análise mais aprofundada no subconjunto de mães revelou que os fatores que contribuem para o risco elevado de depressão incluíam assumir funções de cuidadores principais, ter filhos com deficiência, ser mães negras e a falta de uma rede de apoio. Em resumo, os nossos resultados sugerem que as mães enfrentam um risco maior de depressão do que as não mães e do que os pais, com fatores específicos que contribuem para esta maior vulnerabilidade. À luz destes resultados, é crucial que a comunidade acadêmica se envolva em discussões aprofundadas sobre estes desafios e implemente políticas de apoio efetivas direcionadas à saúde mental das mães |