Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Táya Figueiredo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25750
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Resumo: |
A neoplasia mamária é a neoplasia mais comum em cadelas inteiras e apresenta elevado índice de metástase e mortalidade. Avanços nas técnicas de diagnóstico e na predição do prognóstico permitiram a detecção de células tumorais, disseminadas no sangue e em diferentes órgãos de pacientes oncológicos humanos. O objetivo deste estudo foi avaliar os marcadores KRT19, CRYAB, EGFR e TP53 como fatores preditivos de prognóstico em neoplasias mamárias caninas e avaliar a aplicabilidade da técnica de RT-PCR quantitativo e em tempo real na detecção de células tumorais circulantes, em sangue periférico de cadelas portadoras de carcinomas mamários em estudo clínico com amostras aleatórias e de conveniência, com o intuito de analisar o risco, precocemente, da ocorrência de metástases distantes. Foram utilizadas 47 amostras de neoplasias mamárias obtidas por biópsia excisional de 30 cadelas. Dentre os animais estudados, vinte e cinco foram avaliadas quanto à presença de células tumorais circulantes (CTC) no sangue, utilizando se os marcadores KRT19, CRYAB e EGFR. Na análise de amostras de tecido mamário neoplásico, a expressão do gene KRT19 apresentou correlação significativa e direta com o aumento da agressividade tumoral. A expressão do gene EGFR apresentou uma tendência à correlação inversa com o aumento da agressividade tumoral em amostras de carcinoma mamário de cadelas. A expressão dos genes CRYAB e TP53 não apresentou correlação significativa com o aumento da agressividade tumoral. Na amostragem de sangue, não foi possível detectar a presença de células tumorais circulantes com a utilização deste marcador. Portanto, estes resultados sugerem que o método utilizado não seja adequado para estudos clínicos com amostras de conveniência. Entretanto, mais estudos moleculares voltados para a Oncologia Veterinária são necessários para a confirmação dos achados deste estudo e para o aumento do conhecimento sobre as bases moleculares e os mecanismos chave associados aos tumores mamários caninos. |