Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Beatriz de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37403
|
Resumo: |
A psicanálise pretende abordar o sujeito de maneira singular e destacar a existência do inconsciente. A arte, como um dos recursos de expressão humana através de diversas formas plásticas, literárias e outras, oferece um espaço no qual o corpo e a mente, integrados no trabalho, possam expressar ideias e emoções. Essa pesquisa visa aproximar a arte e a psicanálise de Freud e Lacan na construção de uma clínica que permita um diálogo possível entre essas áreas. Ambas lidam com o mesmo substrato: o inconsciente, onde o tempo-espaço se manifestam de maneira subjetiva e seguem uma lógica própria, revelando também os conflitos dessa interseção. O trabalho aponta o surgimento da psicanálise e seu desenvolvimento em torno da linguagem, posteriormente associada as referências de Saussure. Analisa a relação do tempo no inconsciente e os conceitos referentes as instâncias psíquicas freudianas. Aborda, ainda, sobre a demanda em relação ao desejo em Lacan e, por fim, introduz a arte contemporânea como um dos recursos simbólicos para aproximar o que é causa de desejo do que é da ordem do real. A referência artística utilizada é Lygia Clark, cuja obra Caminhando serve como uma ponte para a teoria psicanalítica, estabelecendo um paralelo com a Banda de Möbius lacaniana. Por meio de uma revisão bibliográfica sobre o percurso da artista e a influência da psicanálise na época — embora essa não fosse a linha de atuação de Clark —, este trabalho pretende explorar, além das diferenças, as semelhanças possíveis desta articulação. Busca-se compreender o quanto uma obra, em certa medida, pode dizer da falta do sujeito, assim como conduzi-lo a falar sobre essa falta. |