Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Filipe Vidal Cunha Santa Rosa Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/34367
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Resumo: |
A identificação correta das rochas ígneas é fundamental durante a perfuração para o sucesso da avaliação inicial do seu papel nos sistemas petrolíferos. Estas rochas apresentam características em perfis geofísicos a poço aberto que são distintas das rochassedimentares. Após a calibração com dados laboratoriais, propomos métodos para identificar e caracterizar rochas ígneas utilizando perfis geofísicos convencionais. Um dos métodos consiste no cruzamento entre perfis de densidade e fator fotoelétrico para identificar rochas ígneas básicas em seções sedimentares, denominado "feição de Igneabilidade". Esta feição utiliza o perfil de densidade na escala 2,0 a 3,0 g/cm³ na mesma trilha que o perfil de fator fotoelétrico na escala invertida, de 12 a 2 b/e. Então, quando o perfil de densidade está à direita do fator fotoelétrico, denota a presença de rocha ígnea básica. As rochas ígneas ácidas também foram estudadas e caracterizadas por um método complementar, que consiste no cruzamento entre o perfil de raios gama e um fator calculado a partir das curvas de densidade e do fator fotoelétrico. Assim, este método abrange a maioria das variedades de rochas ígneas encontradas nas bacias brasileiras, tais como as bacias de Santos, Parnaíba e Paraná. Além da identificação das rochas ígneas, foi desenvolvido um método para identificar suas variações estruturais e morfológicas, assim como seu ambiente de formação, extrusivo ou intrusivo. Para isso é possível identificar sua composição a partir de perfis de raios gama e pela relação entre densidade e neutrão, pode-se identificar sua estrutura usando o método de empilhamento de eletrofácies, que a partir da repetição de certas eletrofácies é possível caracterizá-la como intrusiva, extrusiva subaérea ou extrusiva subaquosa, e ainda propor as morfologias de lava presentes, como pillow lavas, brechas, pahoehoe composta, pahoehoe inflada ou rubbly pahoehoe. Com todo o entendimento de morfologia e faciologia das lavas, foi feita uma avaliação petrofísica com intuito de entender as melhores eletrofácies para seu funcionamento como reservatório não convencional. |