Inquéritos nativos: os pajés frente à Inquisição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cruz, Carlos Henrique Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/231
Resumo: A pesquisa dedica atenção às práticas de pajelança descritas em crônicas de viagens e correspondências religiosas (séculos XVI-XVII), e, especialmente, em denúncias inquisitoriais (século XVIII). A partir de tal documentação, o intuito foi demonstrar que longe de serem portadores de uma “resistência surda”, os pajés e suas tradições se transformaram ao longo das vivências coloniais e contatos interétnicos. O exercício missionário e a catequização dos indígenas são destacados como produtores de novas necessidades simbólicas, espaços de interações culturais e simbólicas que modificavam os limites do campo de ação religiosa. Foi perante a estas mudanças que os pajés procuravam se “refazer”, no sentido de satisfazerem as novas demandas e também de reproduzirem autonomamente elementos do próprio cristianismo, ampliando suas áreas de atuação e “clientes”. São eles os principais personagens desta análise, atores que rearticulavam padrões religiosos e morais do “mundo cristão” e “indígena” e