Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Domenis, Letícia Aparecida Marincolo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25051
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Resumo: |
Ao longo do tratamento a que se submete em caso de lesões, o atleta passa por várias etapas até atingir uma reabilitação satisfatória e assim retornar às suas atividades esportivas de forma competitiva. Algumas vezes, o processo terapêutico pode incluir procedimentos cirúrgicos e, durante a reabilitação, o atleta pode desenvolver quadros de cinesiofobia, o que demanda intervenções com terapias e acarreta a necessidade de informações e cuidados específicos. Os objetivos deste trabalho foram: conhecer como as ações de promoção da saúde e de cuidado influenciam os quadros de cinesiofobia em atletas em pós-operatório de cirurgia ortopédica; identificar a ocorrência de cinesiofobia em atletas em pós-operatório de cirurgia ortopédica atendidos nos Centros de Atenção Especializada do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia; analisar como as ações de promoção da saúde e de cuidado realizadas por profissionais desse Centro de Atenção impactam no quadro de cinesiofobia em atletas em pós-operatório. Questão de pesquisa: Como as práticas de promoção da saúde e de cuidado realizadas com atletas que sofreram cirurgias ortopédicas impactam no quadro de cinesiofobia? Hipótese: As práticas de promoção da saúde e de cuidado realizadas com atletas que passaram por cirurgias ortopédicas contribuem para o enfrentamento de quadros de cinesiofobia. Metodologia: Pesquisa quantitativa-qualitativa desenvolvida nos Centro de Atenção Especializada do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad, aprovada pelo CEP FMUFF sob o número 4.138.195 e pelo CEP INTO sob o número 4.245.391. Foram incluídos como participantes atletas em pós-operatório de cirurgia ortopédica atendidos no CAE e excluídos atletas que no pós-operatório de cirurgias ortopédicas foram acometidos por alguma complicação clínica ou psíquica que os impossibilitassem de participar do estudo no período proposto para a coleta de dados. A coleta e análise de dados efetivou-se em três fases: seleção, com a caracterização do participante; aplicação da Escala para Cinesiofobia ETC, analisada com auxílio do Excel (fase quantitativa); realização de entrevistas semiestruturadas (fase qualitativa). Posteriormente, seguiu-se a análise de conteúdo temática (Laurence Bardin). Os Resultados foram apresentados em quatro momentos: 1) Caracterização dos participantes; 2) Classificação de cinesiofobia segundo a Escala Tampa Scale for Kinesiophobia (TSK), na versão brasileira da Escala de Cinesiofobia de Tampa; 3) Compreendendo a Cinesiofobia por meio do Diagrama do Ciclo Vicioso do Medo da Dor e Evitação do Movimento e 4) Categorias geradas a partir dos depoimentos. Considerações: Evidenciou-se que as ações de promoção da saúde e de cuidado, quando implementadas de forma sistemática, contribuem para a compreensão e recuperação da cinesiofobia vivenciada por atletas, proporcionando maior qualidade de vida. "O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.” |