Discrepância vertical no posicionamento de pilares cone morse submetidos à diferentes forças de torque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Cordeiro, Bruno Queiroz da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27102
Resumo: A adaptação das próteses implantossuportadas é crucial para a estabilidade protética, influenciando diretamente na longevidade do tratamento reabilitador com implante endósseo. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência do torque manual (10N/cm) e do torque clínico (30N/cm), recomendado pelo fabricante, nos comprimentos totais dos pilares de implantes tipo Cone Morse. Foram confeccionados 20 corpos de provas, dividos em 2 grupos: O grupo 1 com 10 análogos para implante do tipo Cone Morse e o Grupo 2 com 10 implantes do tipo Cone Morse, de dimensão 4,3X15cm. Sobre cada implante e análogo, utilizou-se 20 pilares de preparo de 1,5mm de cinta, aparafusados com um torquímetro universal. Em cada grupo, o pilar foi submetido ao torque de 10N/cm, sendo feita a primeira medição da altura do pilar. Em seguida, foi aplicado o torque de 30N/cm, no mesmo pilar, sendo feita a segunda medição da altura do pilar. A medição da distância entre o topo do pilar e a topo do implante/análogo foi realizada no Laboratório de Calibração Brasil Mitutoyo. Considerando a análise comparativa entre os torques de 10N/cm e 30N/cm, nos grupos 1 e 2, houve diferença na altura do pilar, com maior distância no torque de 10N/cm, em ambos os grupos. De forma a verificar a repricabilidade clínica do experimento, as comparações entre a altura do pilar no análogo, em 10N/cm, e no implante, em 30N/cm foram realizadas, evidenciando maior discrepância no torque de 10N/cm no análogo (p=0.03). De forma a verificar se a alteração no protocolo laboratorial de 10N/cm para 30N/cm poderia minimizar as diferenças nas alturas dos pilares protéticos, comparou-se a altura do pilar nos grupos 1 e 2 com 30N/cm, não sendo observada diferença significante (p=0.30). Concluímos que, o torque manual e o torque recomendado pelo fabricante influenciam no comprimento total dos pilares protéticos, de implantes Cone Morse.