Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Luiz Filipe Alves Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16066
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Resumo: |
Grandes mudanças políticas abalaram os reinos de Portugal e Inglaterra. Após 60 anos, um rei português voltava a se sentar sobre o trono luso, restaurando consigo o antigo prestígio e todos os símbolos da monarquia portuguesa. Poucos anos depois o monarca inglês Carlos I (1625-1649) seria julgado e condenado por alta traição contra seus próprios súditos. A coroa inglesa entrara em descrédito, derrubada por um novo desafio à ideia do poder divino dos reis. Neste conturbado mundo do século XVII, dentre as muitas interpretações que surgiram alavancadas por estes acontecimentos históricos únicos, destacamos duas, que partindo de uma base semelhante, as visões do profeta bíblico Daniel, chegaram a conclusões distintas. Porém, ao serem observadas lado a lado, as ideias proféticas de John Rogers – um dos nomes de destaque entre os Homens da Quinta Monarquia – e do padre António Vieira – autor e defensor da fé na vinda eminente do Quinto Império Português – podem nos servir para revelar que algumas das pretensas fronteiras desta Europa em crise, como a linha confessional exacerbada na Guerra dos Trinta Anos, poderiam ser mais permeáveis do que se havia postulado. Como as diferenças e as semelhanças entre os discursos do pregador inglês e do jesuíta português podem nos revelar os traços distintos destes mesmos personagens históricos bem como de seus próprios conturbados reinos? Foi a partir destas questões que procuramos realizar este trabalho |