Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Greco, Patrícia Danza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26424
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo analisar a trajetória artística de Kazimir Malievitch sob uma perspectiva historicizante de sua figura pública. Em outras palavras, entender o surgimento desse artista no interior da sociedade russa de seu período, enxergando sua obra e seus escritos como objetos mediadores das relações sociais existentes entre 1878 e 1935. Partindo dessa ótica, este estudo, ao mesmo tempo em que analisou as características sócioeconômicas de uma sociedade majoritariamente agrária – que teve suas contradições acirradas com o despontar do capitalismo nessa nação –, procurou também relacioná-las com o desenvolvimento das diversas personas integrantes de Malievitch, destacando, dentre elas, o homem, o artista, o teórico, o pedagogo e o museógrafo. O artista e o teórico foram compreendidos enquanto desdobramentos do seu interesse juvenil pelos fenômenos da natureza e, posteriormente, pela capacidade do homem de saber e poder pintar. O pedagogo e o museógrafo foram pensados enquanto prolongamentos necessários para o desenvolvimento de atividades que giravam em torno do Suprematismo. Em suma, a análise de todas as esferas de atuação de Kazimir Malievitch permitiu compreender que a construção de sua trajetória intelectual e artística esteve intimamente ligada às suas primeiras idéias surgidas na juventude, que acabaram levando-o à justificação da pintura enquanto pintura. Entretanto, ao contrário do que se possa imaginar, essa justificativa não pressupôs uma defesa esvaziada de intelectualidade e de sensibilidade, mas sim uma defesa de densidade político-filosófica, que propôs uma nova relação do homem com o mundo, uma reorganização desse mundo, o qual abdicaria da materialidade do objeto e se realizaria no espaço pictórico |