Poética da distância: corpo e memória na obra lírica de Hilde Domin e Jorge de Sena

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Miranda, Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6663
Resumo: O presente trabalho pretende investigar como corpo e memória, observados dentro do aspecto da distância enquanto categoria antropológica, são encenados nos poemas de Hilde Domin (1909-2006) e Jorge de Sena (1919-1978), a partir de uma perspectiva da antropologia literária. Para as apreciações teóricas em relação à distância, concentro-me na antropologia filosófica de Hans Blumenberg e Helmuth Plessner, sobretudo na ideia da excentricidade humana. Esta excentricidade é expressada na própria obra de arte, no caso, os poemas, que permitem ao ser humano observar a si próprio e abrir um espaço de reflexão. Em menor grau, será considerado o fato de os dois autores pertencerem à chamada literatura de exílio, o que implica um distanciamento físico da terra natal, porém com a permanência – por vezes acentuada – da relação afetiva do sujeito com sua terra natal, principalmente com sua língua materna