Fluxos de N e P orgânicos e inorgânicos e íons majoritários no baixo curso do Rio Campo Belo, Itatiaia, RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Andréa Rocha da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/4770
Resumo: O rio Campo Belo localizado na vertente sul do maciço de Itatiaia (RJ), drena uma área de 90 km2. Foi amostrado mensalmente de setembro de 2003 a agosto de 2004. As coletas foram realizadas entre 400 a 510 m de altitude. Três pontos amostrados foram estabelecidos nas seguintes alturas: 510 m (ponto I), 410 m (ponto II) e 400 m (ponto III). Acima de 600 m, a bacia é coberta por vegetação nativa (floresta tropical). Abaixo de 500 m, a bacia é muito influenciada por atividades humanas (pasto e urbanização). As águas do rio Campo Belo apresentam baixa condutividade (média, 14,9 μS cm-1) e ligeiramente ácida (média pH,5,7). O conteúdo médio de N total nas águas fluviais foi distribuído em 12 % de NH4 +, 34 % NO3 -, 34 % NOP e 17 % de NOD. O conteúdo de P total foi distribuído em 3 % de PO4 3-, 55 % de POP e 43 % de POD. Então, as formas orgânicas predominam nas águas do rio Campo Belo. O intemperismo tem influencia trivial nas concentrações das águas fluviais. Quantidades significativas de Na, K, Ca e Mg tem sua origem nos minerais nefelina, piroxênio e anfibólio, predominante na região. Os fluxos de saída dos parâmetros analisados apresentaram valores máximos no período de chuvas intensas, reflexo do intemperismo mais intenso provocado pelas chuvas e escoamento superficial do material depositado no solo. A vazão apresentou uma variação sazonal característica, apresentando pico em dezembro e janeiro.