No meio do caminho não tinha o feminino, não tinha o feminino no meio do caminhos: a mulher indígena nas notas de Alencar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Palha, Milena Saldanha de Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/28572
Resumo: Neste trabalho, a partir da análise de algumas notas que compõem os romances indianistas Ubirajra e Iracema, de José de Alencar, procuramos aprofundar a reflexão acerca do sujeito, mais especificamente procuramos compreender de que modo se dá a inscrição da mulher indígena nas notas. À luz da teoria da Análise do Discurso Materialista , da teoria da heterogeneidade de Authier-Revuz e ainda com o apoio nos estudos da História da Ideias Linguísticas sobre lista de palavras, vocabulários e instrumento linguístico, tornou- se possível refletir não somente sobre o lugar das notas, mas também sobre seu funcionamento e seus efeitos. Em nosso percurso, buscamos traçar algumas formas de alteridade, como por exemplo, o lugar dado aos cronistas nas notas. Traçar algumas formas de alteridade constituiu parte do processo de nossa análise e contribuiu para a análise da alteridade que realmente nos interessou, a do feminino posto a partir da mulher indígena. Como se dá a inscrição do feminino, a partir da mulher indígena nas notas selecionadas? Tal foi a pergunta-guia deste trabalho. Foi a partir dela que nosso questionamento acerca das condições de produção do feminino no século XIX, pode ser respondido e também foi a partir dela que tecemos consideração acerca do lugar das notas enquanto instrumento de metassaber.